sábado, 27 de outubro de 2018

Só entre nós


* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, professor, coordenador do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.
A tal da escolha é (ou deveria ser) altamente privativa. Mas devido à falta de autenticidade por parte de alguns indivíduos, tanto dos ditos intelectuais e até mesmo dos ignorantes, é algo a ser estudado. Essa prática em plagiar percepções alheias, além de ser uma atitude de má fé, é também um crime de violação aos Direitos Autorais, segundo o Art. 184 do Código Penal. Mas uma certeza eu tenho: falar desse assunto numa época em que os bons costumes “entre nós”, principalmente o do bom senso, já estão escassos, requer das partes envolvidas uma noção aguçada de sabedoria para aceitar, sem nenhuma remenda, as escolhas de outrem. Nesses dias que antecedem o segundo turno das eleições, em que as Fake News têm sido umas das armas que alguns imorais estão utilizando a fim de tapar o sol com a peneira, a veracidade de alguns fatos não pode, de forma alguma, ser deturpada nem pela grande mídia nem por nós. Não sejamos meros ouvintes, mas examinadores críticos. Não permita que alguém decida algo por você no próximo domingo. Posicione-se.
E, só entre nós, minha maior preocupação é o despreparo dos possíveis governantes dessa Nação. Quanto aos seus desejos, a democracia sempre será absoluta.


quarta-feira, 19 de setembro de 2018

“Fábrica de cadáveres”


Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, niteroiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, Professor pela Universidade Gama Filho/RJ; Cursando a 2ª Licenciatura em Pedagogia pelo Centro Universitário Braz Cubas/SP; Técnico em Secretaria Escolar; Coordenador Pedagógico do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.

 Ninguém escapa deste massacre humano; Tanto o pobre quanto o rico. Quer seja na luz do dia, na madrugada, no cair da noite ou no nascer do sol. Quanto à faixa etária -da infância à maioridade-, sempre haverá um espaço livre nessa fábrica de cadáveres. Independe do instrumento usado, da faca ao tiro, mais uma vítima estirada no chão. Mais uma família desolada. Muitos sonhos, forçadamente, foram arruinados.
Crime é crime, que fique bem claro.
Mas quando morre um representante atuante do Poder Legislativo ou qualquer outro, tanto a mídia quanto os militantes partidários, fazem um barulho estarrecedor a fim de encontrar o culpado por este crime doloso (quando se tem a intenção de matar). Não tenho objetivo de culpar o mocinho, muito menos metralhar o bandido, até porque, andam discursando por aí que bandido bom é bandido morto. Porém, há nessa frase duas controvérsias – A primeira é “bandido bom”. Não existe, dentro do estudo etimológico, nenhuma definição desse tipo para o banditismo. A palavra aqui empregada refere-se àquele que está fora da lei ou desatado da lei. Logo, quem defende este debate, tendo como princípio esta frase, considerando-o como bom, mesmo estando morto, boa coisa não é. Outra grande contestação nessa frase é “bandido morto”. Não podemos nos esquecer, de forma alguma, que matar alguém, por qualquer que seja o motivo, não é de competência de nenhum ser humano. É um dos mandamentos bíblicos “Não matarás” (Ex 20,13). E Jesus disse no Sermão da Montanha: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: “Não matarás. Aquele que matar terá de responder ao tribunal”.
Nessa fábrica de cadáveres, tanto o mocinho quanto o bandido, tem morada certa. Nos deparamos, dia após dia, com algumas notícias de morte. Ora por atropelamento; Ora por uma facada; Ora por uma bala perdida; Ora por fuzilamento. Entre outros casos de pouca ou nenhuma repercussão, mas todos são crimes. Segundo a Constituição Federal, na línea D, do inciso XXXVIII, do artigo 5º, diz que é: “competência do Tribunal de Júri julgar os crimes dolosos contra a vida, quer seja por homicídio, infanticídio, participação em suicídio e aborto”.
E nessa Guerra Fria entre seres humanos, ser dono de uma dessas fábricas pode ser bastante lucrativo. E quanto àqueles que assassinaram outras vidas, independente da sua posição frente à sociedade, não desejemos o seu fuzilamento, e sim que a justiça seja feita. Isso bastaria!
E por fim, essa fábrica de cadáveres, baseada no cenário atual, continuará em sua plena produção.

domingo, 16 de setembro de 2018

A INCERTEZA DOS NÚMEROS

* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, Professor pela Universidade Gama Filho/RJ; Cursando a 2ª Licenciatura em Pedagogia pelo Centro Universitário Braz Cubas/SP; Técnico em Secretaria Escolar; Coordenador Pedagógico do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.
Peço-lhes, uma vez mais, a atenção dos senhores.
Prometo aos senhores que não é minha pretensão convertê-los a uma ideologia partidária, somente lembrá-los de um dos princípios basilares de uma nação – O PRINCÍPIO DA AUTONOMIA. Tampouco criticarei, até porque tenho um grande apreço pela minha vida, às ideologias extraordinárias da direita e da esquerda. Muito embora que façamos parte de um país onde não há, segundo o Art. 5, inc. IX da Constituição Federal, nenhuma distinção por nenhuma natureza, quer seja no que se refere à liberdade de expressão, à vida, à igualdade e à comunicação.
Mas nesses dias que antecedem o encontro entre o homem e à urna, se posicionar a favor de qualquer discurso, principalmente, a do seu candidato, ainda que seja por mera pressão da parte de terceiro, tem sido uma violação contra o direito constitucional.
A despeito desse tema, que independe da sua apreciação pela direita ou esquerda, o que está evidenciado aqui é: O DIREITO À VIDA NA ORDEM CONSTITUCIONAL BRASILEIRA. Todos os indivíduos deveriam ter os mesmos direitos à vida. Contudo, nesse país de malandros (tanto da parte dos brancos e negros), na prática isso é uma obra ficcional que perdura por muitos e muitos anos.
Não é proibido transitar na via da esquerda ou, quem sabe, fixar-se na esquina da direita. Proibido é, baseado nos escritos do filósofo Jean Jacques Rosseau, em sua obra “O Contrato Social”, acreditar piamente que os presidenciáveis atuais, não muito diferente dos antigos, têm uma fórmula mágica para solucionar as possíveis problemáticas do Brasil. Para Rosseau, a figura singular do iluminismo francês, a vontade individual do homem não pode ser escravizada pela vontade coletiva. Vide, portanto, a importância da política para os republicanos.
Utilizemos, sem insensatez (uma vez que não somos insanos), nas marchas (eleições) vindouras, a única arma que tem o poder de sanar algumas incertezas do povo brasileiro – O VOTO.
Por fim, se “No governo DELE ou DELA”, eles não fizerem o que estão prometendo, uma vez que nenhum presidente governa sozinho, manteremos nossa sanidade mental intacta. Diga não há qualquer discurso que promova a desordem social e incite o ódio! E que fique muito claro SOU A FAVOR DA MOBILIDADE SOCIAL.

sábado, 25 de agosto de 2018

INVERSÃO DE VALORES NAS FAMÍLIAS MODERNAS


* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, professor, coordenador do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.

Uma leitora me enviou um e-mail em que comentava acerca de algumas atitudes educativas que, segundo ela, algumas famílias do tempo presente cobram de algumas escolas. Ao ler aqueles escritos repletos de sensatez, pude perceber que ainda existem pessoas ajuizadas que conseguem distinguir, ainda que ambos tenham um papel de extrema importância na formação de uma sociedade consciente quanto aos seus direitos e deveres, o papel da família e da escola nesse processo educativo.
Esta leitora me fez refletir um pouco mais sobre este assunto que, diariamente, martela minha mente. Vivemos numa sociedade em que algumas famílias estão perdendo completamente a sua identidade porque terceirizam seu ofício no que corresponde à criação dos seus filhos. É, decerto, uma inversão de valores. A tarefa de educação dos filhos é de responsabilidade estritamente da FAMÍLIA, em primeiro plano, e do Poder Público de forma secundária.
Mas o que tem acontecido nos dias de hoje é que muitas pessoas estão confundido EDUCAÇÃO (formação de uma pessoa) com ESCOLARIZAÇÃO (pedaço da educação). Compete à escola, dessa maneira, a escolarização do seu alunado. Para haver uma formação sólida de qualquer cidadão, além da parceria com a escola, a família tem de cumprir na íntegra o seu majestoso papel em fornecer afeto, companheirismo, diálogo, limite, persistência, humildade e responsabilidade à criança.
O que tanto me intriga, nesses anos que estou exercendo a docência, como professor e coordenador pedagógico, é a normalidade que alguns pais têm de se ausentar da educação dos seus filhos. Eles deixam claro que não sabem o quanto é importante a sua presença na formação do caráter do seu filho. Ao invés de estarem por perto, consentem que estranhos os doutrinem. Por esse motivo, muitos pais desconhecem algumas atitudes que os seus filhos cometem quando estão distantes deles. Para algumas famílias, a escola é um depósito de crianças de pais ausentes. E algumas crianças, por sua vez, se deparam com alguns professores e os classificam como pais. É triste, mas é real.
Essa inversão é uma versão moderna do conceito de algumas famílias que tentam culpar a má educação dos filhos em escolas da rede pública ou privada. Filhos tomando decisões; filhos dando ordens aos pais; filhos que têm autonomia excessiva. Da intervenção de leis educativas a programas televisivos, é fácil perceber que algumas famílias perderam o comando dos seus filhos e, por conseguinte, estão concebendo uma geração de indivíduos que terão dificuldades em se adequar às regras de uma sociedade.
Embora haja objetivos comuns entre todos que estão envolvidos no desenvolvimento cognitivo de qualquer criança ou adolescente, a família nunca será substituída por nenhum elemento, quer seja na figura de um professor ou do próprio Poder Público. Ela é a PRIMEIRA E ÚNICA escola onde se aprendem as virtudes sociais.
Afinal, eu acredito veementemente na família.


sábado, 4 de agosto de 2018

NOVOS ARES


* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, professor, coordenador do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.
O novo é assustador para algumas pessoas que não têm a prática de se reinventar no meio de um caos. São meras sobreviventes de uma rotina doentia. Acreditam, na maioria das vezes, no triunfo do seu vizinho, mas censuram plenamente a sua vocação de enxergar o NOVO a partir de uma nova perspectiva. Ou seja, é um confronto diário que elas enfrentam ao manterem um estilo de vida subjugado nos erros e acertos do dia a dia,  ao invés de vislumbrarem uma nova tendência de vida que as conduzirá por um caminho de sucesso. O NOVO é uma ferramenta que possibilita o indivíduo reconhecer o seu papel frente às questões do cotidiano. Espero, após esta reflexão, que essas pessoas possam entender, ainda que não seja algo de fácil compreensão, que o NOVO é uma questão de aceitação. 
Uma NOVA reação gera um NOVO resultado. Um NOVO resultado promove uma NOVA ação. Uma NOVA ação é o resultado de uma novidade de vida. 

quarta-feira, 11 de julho de 2018

NOTÍCIA FACTUAL



* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, professor, coordenador do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.

Hoje, às 05h da manhã, antes mesmo do galo começar a ressoar, no trajeto da minha residência até o lugar do meu ganha pão, me deparei com um fato que, para os olheiros de plantão, a saber, jornalistas, certamente tornar-se-ia uma pauta a ser discutida por eles numa redação. Uma senhora, generosa por sinal, na casa dos seus oitenta anos de idade, ao se “esbarrar”, nesse mundo de pessoas invisíveis, digo aos que buscam na rua seu refúgio diário, demonstrou que a sua idade em nenhum momento a deixou perder o seu juízo perfeito e, essencialmente, o seu espírito humanitário. Então, essa dama, no meio de uma multidão de pessoas, no grande centro de Niterói, cidade em que resido atualmente, quando notou que uma senhora estava com seus dois filhos nos braços, deitados no papelão, sem nenhum agasalho para protegê-las da brisa gelada do inverno, rapidamente se despiu das suas vestimentas e, tão logo, as protegeu do frio cruel. Uma atitude como essa, em plena madrugada, não deu tempo para a grande mídia noticiar. Entretanto, ainda que haja nesse mundo pessoas desumanas, não centralizo esta crítica somente em estadistas maquiavélicos, mas também em homens impiedosos, maléficos e perversos que tentam, sem nenhuma condição, sentenciar a vida dos outros. Por um outro lado, existem também pessoas benevolentes, piedosas, misericordiosas e generosas. Uma atitude normal, mas devido à falta de humanidade dos ditos humanos, tornou-se notícia factual. Mas a grande realidade é que PRECISAMOS nos despir das nossas concepções desbotadas, bem como das nossas atitudes preconceituosas no que tange à raça humana. 

sábado, 30 de junho de 2018

CLASSES HUMANAS


* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, professor, coordenador do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” Hebreus 11:1
Ora, existem duas classes distintas de seres humanos que vivem neste mundo – A primeira é formada por seres humanos disciplinados quanto às suas metas. Já na segunda classe, encontramos os homens que pautam a sua vida na realidade que o cerca. O escritor dos Hebreus, no texto supracitado, nos ensina que a FÉ, atrelada com a determinação das pessoas que querem fazer as “coisas” acontecer, é um ato de disciplina espiritual, assim como humana. Não basta somente sonhar com os desígnios infindáveis, e sim criar estratégias para trazê-los à tona. Diga não para as INCERTEZAS da sua vida, e continue criando metas a seu favor. E lembre-se que: há coisas na sua vida que vão acontecer, outras estão acontecendo sem a sua prévia participação, outras já aconteceram. Portanto, Deus já esboçou o curso da sua vida. O que há de vir virá, e não tardará.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Igreja enlutada



* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, professor, coordenador do Colégio Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, teatro e comida caseira.

Perdoem-me o desabafo que faço no dia de hoje, mas a igreja do tempo presente está em lágrimas pela perda do seu líder espiritual. Não o conheci pessoalmente; não foi por falta de oportunidade, e sim por uma questão de incompatibilidade conceitual. Mas pelo que dizem os mais íntimos, era um homem íntegro, de uma fé inabalável, pai honroso, humilde, sóbrio, sensato ao extremo e, sobretudo, um discipulador de extrema importância para os mais novos. Os seus aprendizes, nas noites turvas da vida, proferem que o nobre pastor sempre estendia a mão cansada para ajudá-los a vencer os antagonistas dessa vida.
De fato era um mestre que conduzia com habilidade seu ofício ministerial. Mas como qualquer outro homem que luta para manter-se de pé nessa “guerra fria entre os humanos”, o servo instrutor foi vítima das suas próprias convicções humanas. As quais, sem ele perceber, o levou à morte. Nos dias que sucederam o luto, os coirmãos estão chorando a perda irreparável daquele que, sem dúvida, deixou um legado volumoso para os líderes da próxima geração.
Cabe-nos, por conseguinte, orar por todos enlutados, assim como por todos os pastores (não os animadores de palco, tampouco os ditos profetas da última hora) vocacionados por Deus.
Em síntese, Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus que, além de tirar o pecado do mundo, conforta a alma dos abatidos.

Só entre nós

* Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, caxiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, professor, coordenador...